Eu sei que com a tecnologia existente hoje podemos fazer coisas que há poucos anos nem sequer imaginássemos, a agilidade na troca e procura de informações, contato com pessoas distantes, nossa! o mundo se reduziu à tela do computador, daqui eu escrevo e vocês lêem. Daqui mais alguns anos serão capazes se sentir o cheiro do peidinho que dei hehehe e mesmo assim como este nosso mundo parece estático, regrado, um absurdo! as coisas só acontecem se a gente pode apertar um botão que tenha a função do que queremos, estamos extremamente dependentes do nosso celular, computador, televisão (que quase é um artigo de museu). Eu sou um mega exemplo disso, estou escrevendo este texto justamente porque a rede aqui na ‘minha’ empresa caiu e com isso não tenho acesso à internet, nem aos meus arquivos e daqui a pouco até a minha área de trabalho pode desaparecer e terei perdido este texto.

Mas enquanto isso não acontece... reflitam sobre a minha teoria, por mais que as coisas sejam feitas de forma mais rápida do que uma vez, contas a pagar, pedidos de tele-entrega, envio de cartas (sim, isso ainda existe, e o sedex é a modernidade do correio, neste caso), se uma delas dá errado, o mundo desmorona e quanto tempo tu leva pra resolver o problema?

E não é só a cada ‘morte de bispo’ que ‘merdas’ acontecem, com algumas já estamos tão acostumamos e não nos damos por conta, mas quantas vezes o teu celular não funcionou naquela hora que mais tu precisava dele, não deu ‘sinal’, não recebeu ou não enviou aquele mensagem urgentíssima, até porque tu não tinha muito crédito pruma ligação, porque pra manter toda essa modernidade precisamos de dinheiro! O computador, por exemplo, está acessível a todo mundo, é verdade, nos cybers, mas pra isso tem que pagar!

E o estresse, da onde vem? É desta vida moderna, agarrada a esses valores, que não podem ser o nosso motivo para viver. Claro que na época de nossos avôs ninguém sonharia em acessar o Google Maps e ver como é a superfície do Japão ou mesmo aqui do interior do Estado, naquela cidade que tu sabe que nunca iria conhecer, o serviço dos correios só causava aflição porque aquela maldita carta não chegava. Mas enfim, eram outros tempos e os problemas para se preocupar eram em menor quantidade, assim existia mais tempo para tudo. Não quero promover uma destruição em massa dos eletroeletrônicos, até gostaria, mas não vou instigar ninguém a isso, ouviram bem? Destruição em massa! Entretanto, peço que tu reflita o quanto ‘evoluímos’ tecnologicamente e como continuamos os mesmos bocós de sempre, com os mesmos paradigmas, as mesmas burrocracias, os mesmos preconceitos, e aí eu me pergunta, pra que então?

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