Viajar é preciso

Por fim e para finalizar com chave de ouro nossa viagem à capital portenha pegamos um trem, sim, Buenos Aires tem metrô, ônibus, táxi, trem, ao gosto do cliente, rumo ao Delta do Tigre. Além da passagem de trem ser ainda mais barata do que a já barata passagem de metrô, durante a viagem pudemos apreciar uma apresentação de harpa, os artistas argentinos estão por toda a parte, metrôs, ruas, trens, etc. O local que se chama Delta do Tigre, fica a 31 km da capital portenha e é formado pelo rio de mesmo nome, várias ilhas e canais onde é possível fazer um passeio de barco. No trajeto, existem várias prainhas onde dá para desembarcar. Com muito verde, o passeio é relaxante e uma boa forma de dizer adeus (ou até logo) à Argentina. Estamos chegando ao final dessa aventura e como conclusão, é possível dizer que a capital portenha é uma cidade para voltar e vivê-la mais uma temporada, talvez sem aquela preocupação em conhecer todos os lugares (a não ser aqueles que ficaram de fora), mas sim...

Acredito que praticamente tudo o que gostaria de compartilhar sobre essa viagem à Manaus foi compartilhado, faltando apenas a tristeza em alguns aspectos, como o fato da capital do Amazonas ter pouquíssimas árvores na sua região central, o que certamente amenizaria um pouco o calor; a discrepância social claramente vista ao se comparar o abandono da região central em alguns aspectos, como limpeza, organização, etc, e os bairros claramente ocupados pela elite, que crescem com suas megas construções burguesas e sendo habitada por pessoas que vem de fora, oferecendo sua mão de obra mais qualificada, possivelmente. Claro que não é um caso atípico, todo o Brasil é feito dessas mesmas diferenças sociais, mais ou menos, porém, perceber que Manaus é mais um desses exemplos é triste. Além disso, para finalizar, duas histórias tristes, uma antiga e uma nova. A antiga remete aos primórdios do século passado, e que conhecemos ao visitar o Museu do Seringal, no qual para chegar é necessária uma p...