Viajar é preciso

A viagem de ônibus à Montevideu, que iniciou em Cabo Polonio parecia não ter fim, uma pela ansiedade de se aproximar cada vez mais da cidade uruguaia e outra porque são 255 km, sendo que até então os percursos entre as praias eram curtos. Perto da meia noite chegamos enfim, mas como nem mais o posto de atendimento a turistas estava funcionando, saímos da rodoviária seguindo o instinto e a sorte para procurar um hotel que não extrapolasse as possibilidades financeiras. Depois de caminhar algumas quadras e passar por um tipo de calçadão com bares e restaurantes que mostravam a vida noturna efervescente, encontramos um hotel que parecia estar dentro das possibilidades e ali ficamos. Se não me engano foi essa a primeira tentativa e nela foi onde permanecemos dois dias, o seguinte que era véspera de ano novo e o outro. Depois de largar a bagagem no hotel não nos demoramos para voltar à rua, naquele calçadão onde há pouco havíamos passado e degustar mais um pouco da culinária uruguaia: p...

Ahhh Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, é sempre o que ouço falar, mas não conheço! Para suprir essa curiosidade, desta vez a aventura fica por conta de Célia Maria Souza, que é de São Paulo e recentemente visitou, mas não pela primeira vez, a capital carioca. Confira! "Minha dica de viagem: Rio de Janeiro - Estive lá há muitos anos atrás, quando a violência ainda não superava as belezas da cidade. Queria voltar, mas, tinha medo. Até que ano passado, depois de tanto ouvir falar em polícia pacificadora resolvi voltar junto com minha irmã, Lúcia, alguns amigos de Campinas (SP) e dois casais italianos que moram em Pádua. Ficamos uma semana. Foi um passeio sensacional. Não vimos nada que pudesse nos deixar com medo. Ficamos no Hotel Imperial, na Rua do Catete, 186. O hotel é muito bom, limpo, arejado, tem piscina, sauna, sala de ginástica, excelente café da manhã e o que é melhor, não é dos mais caros. Fica próximo a duas estações de metrô: estação Catete a 50 metros e Largo...

Buenos Aires em si já é uma boa dica para viajar, mas nada de ir num final de semana, reserve ao menos uma semana, a não ser que você sabe que vai morrer dentro de um mês e não tem muito tempo. Caso contrário, não vale a pena pagar passagens aéreas (ou ter uma longa viagem de ônibus) para chegar na capital portenha e ficar dois dias correndo para ver tudo, o que certamente será impossível, além de deixar tremendamente cansado, o que vai prejudicar as lembranças da viajem. Tudo isso vale para pessoas que gostam de aproveitar os momentos, se você não é bem certo do cabeça e gosta de fazer tudo correndo, ok, reserve o seu final de semana em Buenos Aires. Algumas dicas valem para todas as viagens, inclusive, quando se fala em passagens aéreas, compre ao menos com 3 meses de antecedência o seu voo ou fique de olho nas promoções relâmpago, embora, elas costumam ser de um final de semana. Com minhas últimas experiências e com o contexto atual, nem indicaria comprar passagens aéreas, embor...

Mi Buenos Aires Querido é a letra de um tango de Carlos Gardel ( clique aqui para ler e ouvir ) e como muitas pessoas que conhecem a capital portenha a chamam depois de conhecê-la. Bs Ar foi nosso destino nas férias de janeiro em 2010, foram pouco mais de 10 dias de muita caminhada e conhecimento, e o resultado foi clichê: queremos voltar! Geralmente, quem conhece a capital da Argentina adora a cidade e o tempo que ficou lá parece pouco, uma porque existe uma infinidade de lugares para conhecer e outra porque é muito bom passear pelas ruas de Bs Ar. Claro que a visão de um turista é sempre limitada e para saber como é morar no lugar que se conhece, só morando mesmo para saber, mas se pouco mais de uma semana  fosse suficiente para escolher onde viver, seria Bs Ar. Lá tudo é bom: comer, passear, caminhar, beber, comprar, fazer festa, se divertir, bom, trabalhar não sei, mas também hablar. Quem domina um pouco o idioma "se vira" super bem, diferente da impressão que tínhamos,...

Quem já foi para algumas das praias de Santa Catarina deve concordar comigo que elas são alguns dos melhores destinos para aproveitar um dia de sol. Embora conheça pouco o litoral nordestino brasileiro e isso quer dizer que não posso dizer que as praias catarinenses são as melhores do país, Santa Catarina é sempre uma boa opção para quem gosta de praia, mar, sol e muita vegetação. Infelizmente, as minhas experiências no litoral catarinense sempre foram muito fugazes, nunca duraram mais do que um final de semana e, por isso, talvez sempre fique aquela sensação de quero mais. A não ser em 2007, quando passamos uns 10 dias, no litoral sul do estado. Mesmo que Floripa pareça ser mais atraente, já que é possível conhecer muitas praias e outras belezas naturais graças a sua proximidade uma com as outras, Garopaba e suas praias vizinhas tem o seu valor. Por ser uma praia um pouquinho maior, Garopaba conta com mais opções de camping, sempre as hospedagens mais baratas, e mesmo algumas pous...

Quem gosta de viajar para diferentes destinos não pode deixar de programar uma viagem para Curitiba (PR), de preferência, para ficar uma semana ao menos nessa cidade cheia de pontos turísticos interessantes para conhecer. Porém, nossa viagem à capital paranaense durou apenas dois dias, o que foi suficiente para fazer um tour geral com o ônibus turismo e visitar algumas atrações. A dica é pegar esse ônibus, pois ele passa por todos os pontos turísticos e com o valor que se paga é possível descer em quatro lugares e depois retornar ao transporte em qualquer uma de suas paradas. Quem não quer perder nada deve, ainda, ficar na parte de cima do ônibus, que é aberta, e ter uma visão mais completa da cidade, podendo até mesmo enxergar melhor as atrações, mesmo que não se desça para visitá-la de perto. O passeio todo dura mais de uma hora, sendo possível continuar no dia seguinte, ou seja, não é preciso visitar os quatro pontos turísticos no mesmo dia. Dizer quais as atrações que não podem...

No segundo dia na capital paraguaia, não lembro de muitas novidades, mais um café da manhã com brasileiros chatos, passeios embaixo do sol tostando os miolos, almoçamos no mesmo local, muito bom, por sinal, embora uma das poucas opções que não ofereciam lanches ou alimentação de grandes redes. Fomos conferir o artesanato local, mais alguns prédios e praças que ficaram para trás, no dia anterior. Como era um sábado, muitos locais estavam fechados, os atendentes do hotel continuavam antipáticos, e descansamos bastante aquela tarde - início de noite para aproveitar a noite. Retornamos àquele local onde o jazz estavam rolando na noite anterior e ficamos mais do que felizes e aliviados quando vimos que o local novamente estava aberto e teríamos uma noite agradável. No entanto, o show dessa noite não seria de jazz, mas sim, uma banda cover de Jimi Hendrix! Uau, melhor impossível, os caras eram feras, o local muito bacana, o palco no chão, mesas, cadeiras e sofás antigos pelo local, em outr...

Como a ideia do blog não é apenas compartilhar os aspectos do local visitado, mas sim, dicas para quem quiser repetir a aventura, seguem algumas informações para uma viagem econômica. Geralmente, optamos por viagens o mais roots possível, pois é a única forma de podermos conhecer outros lugares, sem luxo, optando pelas alternativas mais baratas e sem o status de turista, assim, se você quiser se sentir como um nativo, viva como eles. Essa regra vale para qualquer destino: compre a sua passagem aérea com antecedência, além de conseguir os preços mais baixos, você pode encontrar promoções tentadoras e se organizar para tirar férias nesse período, foi esse o caso de Manaus. Viajamos no final de abril, mas compramos as passagens no início de dezembro, reservamos 10 dias das férias, e conseguimos passagens por menos da metade do preço dos valores mais baratos cobrados normalmente, ou seja, uma pechincha. Nada de hotel, hostels são as melhores opções, mas se você estiver em casal, tem qu...

Acredito que praticamente tudo o que gostaria de compartilhar sobre essa viagem à Manaus foi compartilhado, faltando apenas a tristeza em alguns aspectos, como o fato da capital do Amazonas ter pouquíssimas árvores na sua região central, o que certamente amenizaria um pouco o calor; a discrepância social claramente vista ao se comparar o abandono da região central em alguns aspectos, como limpeza, organização, etc, e os bairros claramente ocupados pela elite, que crescem com suas megas construções burguesas e sendo habitada por pessoas que vem de fora, oferecendo sua mão de obra mais qualificada, possivelmente. Claro que não é um caso atípico, todo o Brasil é feito dessas mesmas diferenças sociais, mais ou menos, porém, perceber que Manaus é mais um desses exemplos é triste. Além disso, para finalizar, duas histórias tristes, uma antiga e uma nova. A antiga remete aos primórdios do século passado, e que conhecemos ao visitar o Museu do Seringal, no qual para chegar é necessária uma p...