Porto Alegre - Uruguai - parte 5
A viagem de ônibus à Montevideu, que iniciou em Cabo Polonio parecia não ter fim, uma pela ansiedade de se aproximar cada vez mais da cidade uruguaia e outra porque são 255 km, sendo que até então os percursos entre as praias eram curtos. Perto da meia noite chegamos enfim, mas como nem mais o posto de atendimento a turistas estava funcionando, saímos da rodoviária seguindo o instinto e a sorte para procurar um hotel que não extrapolasse as possibilidades financeiras.
Depois de caminhar algumas quadras e passar por um tipo de calçadão com bares e restaurantes que mostravam a vida noturna efervescente, encontramos um hotel que parecia estar dentro das possibilidades e ali ficamos. Se não me engano foi essa a primeira tentativa e nela foi onde permanecemos dois dias, o seguinte que era véspera de ano novo e o outro.
Depois de largar a bagagem no hotel não nos demoramos para voltar à rua, naquele calçadão onde há pouco havíamos passado e degustar mais um pouco da culinária uruguaia: pizzas, panchos (se assemelha ao cachorro quente, só que mais simples, com uma salsicha e um tipo de molho ou bacon), chivito (proporcional ao xis, mas com uma carne de bife), medias lunas e outras delícias.
No dia seguinte logo cedo começamos o passeio pela capital uruguaia, mas sem antes esquecer de nos alimentarmos muito bem, com seus sanduíches, imensos, que chamam de tostadas. O foco principal do passeio era chegar ao centro, onde existe a Ciudad Vieja, ou cidade velha, a parte do bairro mais antiga da cidade. Do hotel onde estávamos, perto da rodoviária, podíamos seguir a pé, mas foi uma boa caminhada, bastando pegar a avenida principal e seguir reto, toda a vida.
Depois de chegar no centro com suas imensas praças, segue-se mais um pouco e chega-se à cidade velha. O local conta com alguns dos principais pontos turísticos, como o Mercado Municipal ou do Porto e o Porto. Porém, como estávamos ali em pleno clima de véspera de ano novo, não pudemos conhecer muito bem o mercado, que conta com diversos restaurantes, porque o lugar e as ruas adjacentes estavam abrigando a festa que acontece no dia que antecede a virada de ano.
Para ter uma ideia, ela se assemelha ao Carnaval brasileiro, as pessoas estão em grande frenesi, jogando cerveja nos outros e estourando garrafas de pet de champagne (prefiro acreditar que seja cidra) para encharcar uns nos outros. O que também chama a atenção é que eles bebem no gargalo suas patrícias e outras cervejas de litro.
Para fugir do tumulto preferimos seguir adiante e conhecer o Porto, onde pudemos entrar, mesmo sendo proibido, já que os portões estavam abertos para desembarcar os viajantes de um imenso cruzeiro alemão.
O local é imenso e está em pleno funcionamento, nessa área, as ruas são largas, grandes avenidas, na realidade, ali não sei se é ainda a cidade velha, pois ela é caracterizada mais pelas ruas estreitas.
Depois de caminhar muito, paramos em um bar para provar um patrícia em uma esquina, com mesas do lado de fora, como é costume nos países hermanos. Na volta ao centro, onde pretendíamos almoçar, quando passávamos por uma das estreitas ruas do bairro, quase levamos um balde d'água na cabeça, que também quase molhou um casal com um bebê que caminhava em nossa frente.
Ficamos abismados com o fato e só foi mais tarde, vendo televisão, no hotel, que entendemos o que se passava. Assim como é costume as pessoas enlouquecerem na véspera de ano novo, também é costume que os morados da cidade velha joguem água nos transeuntes, como forma de acalmá-los, a questão é que tanto nós como o outro casal não estávamos enlouquecidos.
Depois de caminhar mais um monte, finalmente, paramos para comer, naqueles restaurantes que vale a pena, um prato cheio de comida, com um bife enorme. Vendo a nossa cara se surpresa com o tamanho do bife, o garçom falou algo do tipo "mas ele é fininho", como justificando o tamanho, o que para nós não era nenhum problema. De tanto caminhar, é claro que à noite estávamos cansados demais para festejar a virada, passamos o ano novo no quarto de hotel e nos preparamos para no dia seguinte ir à Colonia del Sacramento.
No entanto, antes de pegar o ônibus, ainda tivemos tempo para dar mais uma volta pela cidade, dessa vez, para outro lado, onde não tínhamos passado, em direção à outra orla da cidade, mas sem saber que nos depararíamos com a praia de Montevideo, depois de muitas quadras. Não fosse pela fileira de prédios luxuosos que cerca a orla, seria muito mais bonito. Como a passagem pela capital foi curta, não fomos em museus e outros pontos turísticos, até porque era feriado aquele dia, assim, restou aquele gostinho de quero mais. Ao menos, fotografamos muitos prédios históricos.














Depois de caminhar algumas quadras e passar por um tipo de calçadão com bares e restaurantes que mostravam a vida noturna efervescente, encontramos um hotel que parecia estar dentro das possibilidades e ali ficamos. Se não me engano foi essa a primeira tentativa e nela foi onde permanecemos dois dias, o seguinte que era véspera de ano novo e o outro.
Depois de largar a bagagem no hotel não nos demoramos para voltar à rua, naquele calçadão onde há pouco havíamos passado e degustar mais um pouco da culinária uruguaia: pizzas, panchos (se assemelha ao cachorro quente, só que mais simples, com uma salsicha e um tipo de molho ou bacon), chivito (proporcional ao xis, mas com uma carne de bife), medias lunas e outras delícias.
No dia seguinte logo cedo começamos o passeio pela capital uruguaia, mas sem antes esquecer de nos alimentarmos muito bem, com seus sanduíches, imensos, que chamam de tostadas. O foco principal do passeio era chegar ao centro, onde existe a Ciudad Vieja, ou cidade velha, a parte do bairro mais antiga da cidade. Do hotel onde estávamos, perto da rodoviária, podíamos seguir a pé, mas foi uma boa caminhada, bastando pegar a avenida principal e seguir reto, toda a vida.
Depois de chegar no centro com suas imensas praças, segue-se mais um pouco e chega-se à cidade velha. O local conta com alguns dos principais pontos turísticos, como o Mercado Municipal ou do Porto e o Porto. Porém, como estávamos ali em pleno clima de véspera de ano novo, não pudemos conhecer muito bem o mercado, que conta com diversos restaurantes, porque o lugar e as ruas adjacentes estavam abrigando a festa que acontece no dia que antecede a virada de ano.
Para ter uma ideia, ela se assemelha ao Carnaval brasileiro, as pessoas estão em grande frenesi, jogando cerveja nos outros e estourando garrafas de pet de champagne (prefiro acreditar que seja cidra) para encharcar uns nos outros. O que também chama a atenção é que eles bebem no gargalo suas patrícias e outras cervejas de litro.
Para fugir do tumulto preferimos seguir adiante e conhecer o Porto, onde pudemos entrar, mesmo sendo proibido, já que os portões estavam abertos para desembarcar os viajantes de um imenso cruzeiro alemão.
O local é imenso e está em pleno funcionamento, nessa área, as ruas são largas, grandes avenidas, na realidade, ali não sei se é ainda a cidade velha, pois ela é caracterizada mais pelas ruas estreitas.
Depois de caminhar muito, paramos em um bar para provar um patrícia em uma esquina, com mesas do lado de fora, como é costume nos países hermanos. Na volta ao centro, onde pretendíamos almoçar, quando passávamos por uma das estreitas ruas do bairro, quase levamos um balde d'água na cabeça, que também quase molhou um casal com um bebê que caminhava em nossa frente.
Ficamos abismados com o fato e só foi mais tarde, vendo televisão, no hotel, que entendemos o que se passava. Assim como é costume as pessoas enlouquecerem na véspera de ano novo, também é costume que os morados da cidade velha joguem água nos transeuntes, como forma de acalmá-los, a questão é que tanto nós como o outro casal não estávamos enlouquecidos.
Depois de caminhar mais um monte, finalmente, paramos para comer, naqueles restaurantes que vale a pena, um prato cheio de comida, com um bife enorme. Vendo a nossa cara se surpresa com o tamanho do bife, o garçom falou algo do tipo "mas ele é fininho", como justificando o tamanho, o que para nós não era nenhum problema. De tanto caminhar, é claro que à noite estávamos cansados demais para festejar a virada, passamos o ano novo no quarto de hotel e nos preparamos para no dia seguinte ir à Colonia del Sacramento.
No entanto, antes de pegar o ônibus, ainda tivemos tempo para dar mais uma volta pela cidade, dessa vez, para outro lado, onde não tínhamos passado, em direção à outra orla da cidade, mas sem saber que nos depararíamos com a praia de Montevideo, depois de muitas quadras. Não fosse pela fileira de prédios luxuosos que cerca a orla, seria muito mais bonito. Como a passagem pela capital foi curta, não fomos em museus e outros pontos turísticos, até porque era feriado aquele dia, assim, restou aquele gostinho de quero mais. Ao menos, fotografamos muitos prédios históricos.













