Porto Alegre - Uruguai - parte 4
Por isso que sempre digo que a organização é sempre o melhor aliado de uma viagem mais proveitosa, senão você fica à mercê da sorte, se bem que ela foi nossa grande amiga nessa viagem ao Uruguai. Assim como não sabíamos que o camping de Punta del Diablo era assim tão longe para ficar nele e pode aproveitar o nosso dia na praia e mesmo assim tivemos a maior sorte de todas ao encontrar um sobradinho viável $$$ e pertinho de tudo, o mesmo aconteceu quando chegamos ao tal Cabo Polonio.
Pensamos que assim como as demais localidades, fosse uma praia onde pudêssemos nos hospedar (até dava, mas ficamos sabendo depois) porém, em um primeiro momento não foi nada disso. Saímos de ônibus de Puntal del Diablo e descemos na parada de Cabo Polonio na estrada, como assim? Geralmente, os ônibus entram na na praia, mas a questão é que ali não se tratava apenas de uma praia, mas sim, de uma reserva ecológica, e era preciso pagar ingresso para chegar até ela, pois apenas transportes 4x4 podiam fazer o trajeto, devido ao caminho arenoso de difícil a acesso.
O horário de visitação do parque iria encerrar em aproximadamente 2 horas, ou seja, não teríamos como voltar com o 4x4 se ficássemos mais tempo em Cabo Polonio e, além disso, em 2 horas também passaria o último ônibus rumo à Montevideo, nossa próxima parada. Na bilheteria da reserva, não entendíamos nada do que a atendente falava, ela corria no vocabulário e até entender tudo isso que acabei de explicar demorou um pouco, primeiro aperto pós-fronteira.
Subimos no 4x4 rumo à praia e apenas a avistamos já começamos a entender um pouco mais como funcionava o local, o que ainda não estava muito claro até então. A estrada é bem difícil de acessar realmente, até chegar à beira mar são 7 km e mesmo os moradores do vilarejo tinham que usar o transporte dos visitantes, por isso, um rapaz estava no veículo com uma cama desmontada. Também pode-se chegar a pé ou a cavalo, mas ambas opções não estavam em nossos planos.
O lugar é simplesmente lindo e se não fosse a frustração de não poder ficar mais teria sido um passeio perfeito. O povoado é uma mistura de pescadores com hippies, hippies pescadores, e até existia um ou dois hotéis no local, mas claro que extremamente caros, depois ficamos sabendo que existem casinhas de pescadores para alugar, o que teria sido ótimo. Porém, é melhor confirmar essa informação antes de se largar pra Cabo Polonio pensando em ficar uma temporada.
O local é uma reserva ecológica, na realidade, porque ali existem três ilhas pequenas que servem de morada para lobos marinhos, que ficam bem na costa, alguns tomando sol, estirados em cima de pedras enquanto os mais valentes ficam gritando, vociferando, enfim, não sei como melhor definir o som cavernoso que eles emitem. Próximo dali, ergue-se um imenso farol e o local não tem energia elétrica, apenas geradores próprios. Ah, na beira da praia a areia é formada praticamente por conchas. Um espetáculo à parte!


Entrada
Veículos 4x4






Depois de sair da reserva, voltamos para a estrada, perto das 19h, sabendo que era por esse horário que iria passar o último transporte rumo à capital uruguaia aquele dia. Depois de ter enfiado um pé em um buraco, literalmente e levar o maior susto, esperamos e nada... até que a esperança de que não teríamos que passar aquela noite na estrada passou, pois chegava o ônibus. Próxima parada: Montevideo, sem hospedagem reservada e estávamos chegando perto da meia noite!
Pensamos que assim como as demais localidades, fosse uma praia onde pudêssemos nos hospedar (até dava, mas ficamos sabendo depois) porém, em um primeiro momento não foi nada disso. Saímos de ônibus de Puntal del Diablo e descemos na parada de Cabo Polonio na estrada, como assim? Geralmente, os ônibus entram na na praia, mas a questão é que ali não se tratava apenas de uma praia, mas sim, de uma reserva ecológica, e era preciso pagar ingresso para chegar até ela, pois apenas transportes 4x4 podiam fazer o trajeto, devido ao caminho arenoso de difícil a acesso.
O horário de visitação do parque iria encerrar em aproximadamente 2 horas, ou seja, não teríamos como voltar com o 4x4 se ficássemos mais tempo em Cabo Polonio e, além disso, em 2 horas também passaria o último ônibus rumo à Montevideo, nossa próxima parada. Na bilheteria da reserva, não entendíamos nada do que a atendente falava, ela corria no vocabulário e até entender tudo isso que acabei de explicar demorou um pouco, primeiro aperto pós-fronteira.
Subimos no 4x4 rumo à praia e apenas a avistamos já começamos a entender um pouco mais como funcionava o local, o que ainda não estava muito claro até então. A estrada é bem difícil de acessar realmente, até chegar à beira mar são 7 km e mesmo os moradores do vilarejo tinham que usar o transporte dos visitantes, por isso, um rapaz estava no veículo com uma cama desmontada. Também pode-se chegar a pé ou a cavalo, mas ambas opções não estavam em nossos planos.
O lugar é simplesmente lindo e se não fosse a frustração de não poder ficar mais teria sido um passeio perfeito. O povoado é uma mistura de pescadores com hippies, hippies pescadores, e até existia um ou dois hotéis no local, mas claro que extremamente caros, depois ficamos sabendo que existem casinhas de pescadores para alugar, o que teria sido ótimo. Porém, é melhor confirmar essa informação antes de se largar pra Cabo Polonio pensando em ficar uma temporada.
O local é uma reserva ecológica, na realidade, porque ali existem três ilhas pequenas que servem de morada para lobos marinhos, que ficam bem na costa, alguns tomando sol, estirados em cima de pedras enquanto os mais valentes ficam gritando, vociferando, enfim, não sei como melhor definir o som cavernoso que eles emitem. Próximo dali, ergue-se um imenso farol e o local não tem energia elétrica, apenas geradores próprios. Ah, na beira da praia a areia é formada praticamente por conchas. Um espetáculo à parte!



Veículos 4x4






Depois de sair da reserva, voltamos para a estrada, perto das 19h, sabendo que era por esse horário que iria passar o último transporte rumo à capital uruguaia aquele dia. Depois de ter enfiado um pé em um buraco, literalmente e levar o maior susto, esperamos e nada... até que a esperança de que não teríamos que passar aquela noite na estrada passou, pois chegava o ônibus. Próxima parada: Montevideo, sem hospedagem reservada e estávamos chegando perto da meia noite!