Mi Buenos Aires Querido! - parte 6
Depois de passada as festas de final/início de ano, retomo as aventuras de Mi Buenos Aires Querido! Já passamos pelo centro da capital portenha e por San Telmo, agora, é a vez de falar sobre o Caminito, talvez um dos catões postais mais conhecidos da capital argentina. O lugar é simplesmente um show de cores, como se pode imaginar, as casas antigas multicoloridas dão uma alegria mágica ao local às margens do antigo porto que, de certa forma, foi responsável pela cor das casas.
Como o Caminito é uma região mais pobre de Buenos Aires e como era no porto onde chegavam os visitantes ou os novos moradores, as casas eram pintadas com restos de tinta, por isso, são de cores diversas. Mas a necessidade de pintar as casas velhas era para não "ofender" aos que chegavam à cidade. Embora fosse uma obrigação imposta pelo governo, o fato rendeu à região, hoje em dia, o posto de uma das imagens mais populares da cidade.
Assim como em qualquer aglomeração de pessoas, lá, é possível comer, beber e comprar muitas recordações de Buenos Aires, seja nas lojas, seja com os artesões. Mas o melhor de tudo é caminhar pelas ruas estreitas e assistir aos shows de tango que acontecem em muitos dos bares que se expandem pelas calçadas com suas mesinhas que convidam para uma cerveja gelada, ainda mais se você chegou ali a pé, ou pretende voltar pra casa caminhando.
Mesmo que não seja tão distante da onde estávamos, rendeu algumas bolhas nos pés. Além disso, ao ter voltado do Caminito a pé, passamos por um viaduto onde foi identificada uma vala comum, que serviu para jogar os corpos das pessoas mortas durante a ditadura argentina. O lugar também conta com as fotografias das pessoas identificadas, deixando a mostra essa parte da história do país, ao contrário daqui, onde se quer a todo o custo esquecer (por parte de alguns setores, inclusive, os responsáveis pela carnificina) nosso passado não tão recente. Lá, a vala comum está à disposição dos olhos de qualquer um, sem segredos.
Como o Caminito é uma região mais pobre de Buenos Aires e como era no porto onde chegavam os visitantes ou os novos moradores, as casas eram pintadas com restos de tinta, por isso, são de cores diversas. Mas a necessidade de pintar as casas velhas era para não "ofender" aos que chegavam à cidade. Embora fosse uma obrigação imposta pelo governo, o fato rendeu à região, hoje em dia, o posto de uma das imagens mais populares da cidade.
Assim como em qualquer aglomeração de pessoas, lá, é possível comer, beber e comprar muitas recordações de Buenos Aires, seja nas lojas, seja com os artesões. Mas o melhor de tudo é caminhar pelas ruas estreitas e assistir aos shows de tango que acontecem em muitos dos bares que se expandem pelas calçadas com suas mesinhas que convidam para uma cerveja gelada, ainda mais se você chegou ali a pé, ou pretende voltar pra casa caminhando.
Mesmo que não seja tão distante da onde estávamos, rendeu algumas bolhas nos pés. Além disso, ao ter voltado do Caminito a pé, passamos por um viaduto onde foi identificada uma vala comum, que serviu para jogar os corpos das pessoas mortas durante a ditadura argentina. O lugar também conta com as fotografias das pessoas identificadas, deixando a mostra essa parte da história do país, ao contrário daqui, onde se quer a todo o custo esquecer (por parte de alguns setores, inclusive, os responsáveis pela carnificina) nosso passado não tão recente. Lá, a vala comum está à disposição dos olhos de qualquer um, sem segredos.
