Nada mais normal para uma proletariada escrever a sua primeira postagem durante a hora do almoço! Depois de dez horas em frente ao computador (com intervalo de uma hora) chegar em casa e ligar o micro para postar alguma coisa é o que menos quero, apesar que uma amiga me disse que eu vou viciar nessa história de postar e mesmo estando com os olhos cansados, enxergando embaçado, eu ainda vou querer fazer a minha postagem diária, e olha, eu não duvido disso, porque hoje estou aqui sentada em frente ao micro, comendo uma massa estantânea (sem merchandisings), mas não é só pela ansiedade em escrever o pimeiro texto, é também porque lá fora chove, senão estaria bem feliz num restaurante fazendo a minha refeição predileta do dia!

Enfim, essa postagem que é a primeira, não deveria ter começado assim, num rompante, era para antes de tudo ter sido enfatizado o fato desta ser a primeira vez numa jornada de quase trinta anos que eu posto um texto em um blog!

De qualquer forma, comecei bem, falando que sou uma proletariada, não que eu me orgulhe disso, aliás está será uma das questões debatidas nos próximos capítulos, mas me orgulho sim pelo fato de me sustentar como indivíduo e de sustentar uma família junto com meu companheiro - temas para os próximos episódios, mas enfim, comecei bem também esta postagem porque falei de comida - algo que amo muito, tanto pela sua importância como pelo prazer que proporciona!

Entonces, as apresentações já foram feitas, na realidade não foi bem uma apresentação, mas não acho que precise ter uma, quero apenas dizer que as idéias borbulham na minha cabeça e é por isso que estou iniciando este blog, para que elas saiam pelos meus dedos e parem de infernizar a minha mente! não, não são vozes que ouço, aliás, até pode ser, mas são vozes internas que gospem muitos pensamentos, idéias e quero compartilhar com quem estiver ai, ou nem precisam ser realmente compartilhadas, o que quero mesmo é joga-las para fora de mim e se prestar para alguma coisa que o cosmos use ela na propagação de sua contínua energia.

Buenas, não quero ficar dando muitas explicações, mas quero compatilhar uma crítica (uma de tantas) que ficou se enroscando em meus neurônios quando sai de casa em direção à parada de ônibus - este pensamento dividiu espaço com o pensamento sobre o que trataria a minha primeira postagem, então juntando o inútil ao desagradável, eis minha crítica: como já descrevi, chove, como moro em Porto Alegre, o trânsito fica um caos, por causa de qualquer coisa, inclusive uma simples chuva - ok ouvi relatos de chuva de pedra, mas isso foi de madrugada e às 8h a chuva estava estabilizada - como a cidade não tem infraestrutura e na realidade somos todos uns maus educados que entupimos as bocas de lobo (eu não entupo, mas me incluo porque também sou culpada de alguma forma e você também, me incluo nos erros humanos, mesmo sem cometê-los porque sou humana, eu admito!), as ruas ficam alagadas, a chuva acumula e aí é surf em plena rua Mariante! hoje escapei de uma onda, mas quase que não consigo, pois como estava com o meu pensamento na primeira postagem, não estava vendo o que acontecia diante de meus olhos.

Não estou aqui para dar a solução para os problemas das coisas que critico, apesar que para muitas delas tenho ótimas soluções, neste caso é uma série de problemas que se acumulam, as pessoas não cuidam do seu lixo e ai ele segue por onde bem entender, entupindo bocas de lobo, a má educação dos motoristas que podiam dirigir mais devagar para a onda que projetam nos outros ser menor, o surgimento cada vez maior de carros, deveria ser proibido uma família ter mais de um carro (não deveriam ter nenhum na real, mas aí já é outro assunto, e mesmo as famílias grandes, azar, comprem uma kombi!) e eu não sou engenheira mas alguma coisa na projeção das ruas deve estar errada e mais o êxido rural/pequeno urbano (parem de vir/ir para as grandes cidades, estão entupidas - sim, eu vim para a capital, mas me desculpo e assim que possível voltarei para o interior, mas não para o mesmo e de preferência para o interior de outro estado, explico melhor em outra reflexão).

Enfim, dei minha sugestão, agora é cada um por si (em agir coerentemente), senão, não reclamem que foram molhados pelo mau educado do carro, do ônibus, do caminhão ou qualquer outra coisa que estivesse dirigindo.

Hasta.

Postagens mais visitadas deste blog

Porto Alegre - Laguna (Santa Catarina) parte 1

Porto Alegre - Uruguaiana rumo à Córdoba (Argentina) - parte 3