Porto Alegre - Uruguai - parte 3
Em Punta del Diablo o que mais nos impressionou foi o vento. Embora um casal simpático que conhecemos tenha nos dito que nos quatro anos que eles moravam lá aquela era a vez em que o vento estava mais forte, outras pessoas que visitaram o local antes e depois disseram que o vento também estava forte, concluo com isso que lá sempre venta forte então. Há poucos dias do Ano Novo, mais uma vez nem cogitamos em entrar no mar.
Como já havia dito foi em Punta del Diablo o primeiro imprevisto com o qual nos deparamos: hospedagem. Estávamos de barraca, mas o camping da praia fica a mais de 5 km do centrinho e como nossa estadia seria curta, de dois dias, passaríamos mais tempo indo de lá para cá do que aproveitando o local. Pensamos, então, que teríamos que alugar alguma coisa.
Mas em vésperas da Virada claro que isso seria realmente impossível e quase foi. Fomos em dezenas de locais procurar vagas, até naqueles que parecia muita areia pro nosso caminhãozinho. Chegamos a ir em um tipo de centro para turistas e nada! Estávamos quase desistindo, pensando em seguir adiante, já tínhamos caminhado para lá e para cá muito, pesados com as mochilas, quando que, quase parecendo uma miragem, surge em nossa frente um chalezinho vago, e o melhor, por um preço superbom, quase na beira da praia! Estávamos salvos.
Aproveitamos aquele final de tarde em um dos barzinhos à beira mar, à noite ficamos caminhando para lá e para cá (como se não tivéssemos feito isso muito naquele dia) e no dia seguinte desbravamos mais um pouco da praia pequena, acolhedora, de ruas estreitas e muitas dunas. Conhecemos a Ponta do Diabo, na realidade, a falsa, o que descobri agora pesquisando um pouco sobre o lugar para refrescar a memória, pois essa viagem já comemorou mais de 4 anos.
À beira mar, existe um acidente geográfico em forma de chifre com um monumento à Artigas, como tantos outros pelo país todo (diga-se de passagem, Artigas foi um herói nacional, conheça mais sobre a figura história aqui). Mas então, na realidade, a Ponta do Diabo que dá nome ao vilarejo de pescadores, com todas as ruas de chão batido, o que contrasta com a praia lotada de turistas, inclusive, americanos, fica a 50 km do local, sendo necessário subir em uma duna para ver as pedras que entram no mar em formato de tridente.
Que muitas naufrágios aconteciam ali nós já sabíamos, mas não que não era ali no centro da praia, mas um pouco pro ladinho. O interessante é que muitos descendentes dos atuais morados de Punta del Diablo são náufragos vindos da Europa, que ficaram por aí. Segue algumas fotos desse paraíso do capeta:






Próximo destino: Cabo Polonio!
Como já havia dito foi em Punta del Diablo o primeiro imprevisto com o qual nos deparamos: hospedagem. Estávamos de barraca, mas o camping da praia fica a mais de 5 km do centrinho e como nossa estadia seria curta, de dois dias, passaríamos mais tempo indo de lá para cá do que aproveitando o local. Pensamos, então, que teríamos que alugar alguma coisa.
Mas em vésperas da Virada claro que isso seria realmente impossível e quase foi. Fomos em dezenas de locais procurar vagas, até naqueles que parecia muita areia pro nosso caminhãozinho. Chegamos a ir em um tipo de centro para turistas e nada! Estávamos quase desistindo, pensando em seguir adiante, já tínhamos caminhado para lá e para cá muito, pesados com as mochilas, quando que, quase parecendo uma miragem, surge em nossa frente um chalezinho vago, e o melhor, por um preço superbom, quase na beira da praia! Estávamos salvos.
Aproveitamos aquele final de tarde em um dos barzinhos à beira mar, à noite ficamos caminhando para lá e para cá (como se não tivéssemos feito isso muito naquele dia) e no dia seguinte desbravamos mais um pouco da praia pequena, acolhedora, de ruas estreitas e muitas dunas. Conhecemos a Ponta do Diabo, na realidade, a falsa, o que descobri agora pesquisando um pouco sobre o lugar para refrescar a memória, pois essa viagem já comemorou mais de 4 anos.
À beira mar, existe um acidente geográfico em forma de chifre com um monumento à Artigas, como tantos outros pelo país todo (diga-se de passagem, Artigas foi um herói nacional, conheça mais sobre a figura história aqui). Mas então, na realidade, a Ponta do Diabo que dá nome ao vilarejo de pescadores, com todas as ruas de chão batido, o que contrasta com a praia lotada de turistas, inclusive, americanos, fica a 50 km do local, sendo necessário subir em uma duna para ver as pedras que entram no mar em formato de tridente.
Que muitas naufrágios aconteciam ali nós já sabíamos, mas não que não era ali no centro da praia, mas um pouco pro ladinho. O interessante é que muitos descendentes dos atuais morados de Punta del Diablo são náufragos vindos da Europa, que ficaram por aí. Segue algumas fotos desse paraíso do capeta:






Próximo destino: Cabo Polonio!